Diástase do Reto Abdominal

O que é a diástase abdominal?

Nossa parede abdominal é composta anteriormente por dois músculos denominados de retos abominais (direito e esquerdo; são os responsáveis pelo aspecto de “tanquinho” da barriga). Esses músculos são unidos por um tecido conjuntivo que recebe o nome de linha alba. Os músculos e esse tecido conjuntivo são responsáveis por segurar os órgãos dentro da barriga e dar sustentação ao “core” do corpo.

 

Normalmente, a largura da linha alba é mínima e os músculos estão unidos por ela e não há espaço para abaulamento do conteúdo intra-abdominal entre os músculos. Após múltiplas gestações (ou única), gestações de gemelares e/ou ganho excessivo de peso.

 

À medida que a pressão intra-abdominal vai aumentando (pelo aumento da gordura ou com o crescimento do útero com o bebê), a linha alba vai alargando e afinando. Essa mudança na linha alba e o aumento da distância entre os dois feixes musculares é denominada de diástase do reto abdominal.

Como eu faço para saber se tenho diástase?

Primeiro você vai perceber que apesar de estar magra ou até mesmo próximo do seu peso ideal, sempre vai ficar com a famosa “pochete”. Uma queixa muito comum das pacientes é que apesar delas treinaram muito e fazer dieta não conseguem perder a barriga; outra queixa significativa é que as pacientes não conseguem mais usar roupa apertada pois marca o abaulamento abdominal.  

 

Se isso acontece com você, você pode ser portador de diástase. Uma maneira simples e rápida para saber se você tem diástase é deitar e colocar a mão entre os músculos e fazer força de abdominal ou como se fosse levantar. Isso vai fazer os músculos contraírem e com a mão você vai sentir a diástase.

 

A confirmação diagnóstica é feita com exames de imagem como a ultrassonografia, tomografia e ressonância nuclear magnética. O exame dará características importantes como extensão e diâmetro da diástase; essas informações são fundamentais para a programação cirúrgica.

 

Como é o tratamento cirúrgico da diástase?

O fechamento da diástase pode ser realizado associado ou não à abdominoplastia.  Quando há excesso de pele e flacidez excessiva, a melhor opção é associar o fechamento da diástase à retirada desse excesso de pele. Em pacientes em que não há esse excesso, o tratamento ideal é a correção da diástase por cirurgia minimamente invasiva: videolaparoscopia ou robótica.

 

A cirurgia robótica veio para ajudar esses pacientes e evitar grandes incisões que são desnecessárias para o tratamento adequado. Com 3 pequenas incisões de 8mm conseguimos fechar e diástase com excelente resultado estético e funcional. O pós operatório é tranquilo e a colaboração do paciente é fundamental para evitar recidiva.

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