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É uma laceração (machucado) anal. Geralmente não cura sozinha.
Quando ocorre de forma aguda, geralmente ocorre por fezes ressecadas e de grande volume que ao passar pelo ânus levam à sua dilatação excessiva e acabam machucando-o. Cronicamente, o responsável é o espasmo dos músculos anais.
Sangramento vivo e dor anal, principalmente nas evacuações. No final do dia pode ocorrer prurido também.
Nos quadros agudos, a ingestão de líquidos é fundamental para tornar as fezes menos ressecadas. Pomadas anestésicas podem ser utilizadas em caso de muita dor e pomadas cicatrizantes também estão indicadas. Nos casos crônicos, o relaxamento do músculo anal é fundamental, o que pode ser realizado com pomadas, mas na maioria das vezes a cirurgia é necessária.
É a perda involuntária de fezes e gases. Existem vários níveis de comprometimento e geralmente são mais comuns nos idosos. Graus leves podem apenas levar dificuldade em controlar os gases e os mais severos levam a saída involuntária de fezes.
Várias são as causas que levam à incontinência. O que acontece é a lesão dos músculos e nervos anais. Uma das mais comuns acometem as pacientes idosas que lesam essas estruturas durante o parto normal. O próprio envelhecimento pode acarretar a fraqueza desses músculos. Doenças que afetam os nervos como diabetes e AVC também são responsáveis.
Perda do controle dos gases, perda do controle das fezes e prolapso mucoso do reto (saída do revestimento do reto pelo ânus). Isso tudo pode estar associado à realização de esforços ou não.
Nos casos mais leves, alteração da dieta (comer alimentos que prendam o intestino) e realização de fisioterapia dos músculos afetados costumam ajudar. Nos casos mais severos, existem várias cirurgias indicadas. Essas podem ser realizadas pelo próprio ânus assim como pela abertura da cavidade abdominal.
Pode ser a saída da mucosa do reto pelo ânus ou do próprio reto pelo ânus. No primeiro caso (prolapso mucoso) há saída de poucos centímetros de mucosa. Quando há saída da parede completa do reto, chama-se prolapso retal.
O prolapso mucoso pode ser causado por hipotonia (fraqueza) do esfíncter anal, incontinência anal e hemorroidas. O prolapso retal é causado por algum motivo que leve à movimentação excessiva do reto associado à fraqueza do esfíncter anal: tumores retais, hipotonia esfincteriana, alterações no suporte e suspensão do reto.
Os pacientes com prolapso mucoso podem apresentar o ânus úmido, saída de secreção anal e dificuldade para evacuar. Os pacientes com prolapso retal apresentam os mesmos sintomas em maior intensidade, dermatite perianal, prurido e incontinência fecal.
O prolapso mucoso inicialmente pode ser reduzido manualmente, porém a tendência é que o problema torne a ocorrer. O tratamento da constipação intestinal, caso presente, é fundamental. Ingestão de bastante líquidos e fibras são essenciais. Algumas vezes, a cirurgia se torna necessária. No prolapso retal, o tratamento cirúrgico se faz necessário.
É um abaulamento próximo ao ânus que causa dor ao evacuar e ao sentar. Esse inchaço se dá pela presença de pus nos tecidos.
É causado pela obstrução e infecção das glândulas responsáveis pela produção do muco que ajuda na evacuação. Tal obstrução pode ser causada por doenças como colite.
Inchaço na região próxima ao ânus com vermelhidão local, podendo ter saída de pus pelo ânus. Pode ocorrer febre e mal estar geral. Quando for mais superficial, o inchaço é mais visível.
O paciente precisa ser submetido à cirurgia para drenagem do pus e administração de antibióticos para tratar a infecção.
Ocorre geralmente após um quadro agudo de abscesso perianal. São identificados dois orifícios, um dentro do ânus e outro na pele com uma comunicação entre eles.
A obstrução causada pelo abscesso causa uma comunicação entre as glândulas infectadas e a pele, levando à formação da fístula anal
Podem ser os mesmos do abscesso em menor intensidade e há saída de secreção pelos ânus, sem dor.
O tratamento é cirúrgico para retirar a comunicação. Estudos com Ressonância Nuclear Magnética podem ser necessários para avaliar a extensão da fístula e indicar a cirurgia mais adequada.
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