Nossa parede abdominal é composta anteriormente por dois músculos denominados de retos abominais (direito e esquerdo; são os responsáveis pelo aspecto de “tanquinho” da barriga). Esses músculos são unidos por um tecido conjuntivo que recebe o nome de linha alba. Os músculos e esse tecido conjuntivo são responsáveis por segurar os órgãos dentro da barriga e dar sustentação ao “core” do corpo.
Normalmente, a largura da linha alba é mínima e os músculos estão unidos por ela e não há espaço para abaulamento do conteúdo intra-abdominal entre os músculos. Após múltiplas gestações (ou única), gestações de gemelares e/ou ganho excessivo de peso.
À medida que a pressão intra-abdominal vai aumentando (pelo aumento da gordura ou com o crescimento do útero com o bebê), a linha alba vai alargando e afinando. Essa mudança na linha alba e o aumento da distância entre os dois feixes musculares é denominada de diástase do reto abdominal.
Primeiro você vai perceber que apesar de estar magra ou até mesmo próximo do seu peso ideal, sempre vai ficar com a famosa “pochete”. Uma queixa muito comum das pacientes é que apesar delas treinaram muito e fazer dieta não conseguem perder a barriga; outra queixa significativa é que as pacientes não conseguem mais usar roupa apertada pois marca o abaulamento abdominal.
Se isso acontece com você, você pode ser portador de diástase. Uma maneira simples e rápida para saber se você tem diástase é deitar e colocar a mão entre os músculos e fazer força de abdominal ou como se fosse levantar. Isso vai fazer os músculos contraírem e com a mão você vai sentir a diástase.
A confirmação diagnóstica é feita com exames de imagem como a ultrassonografia, tomografia e ressonância nuclear magnética. O exame dará características importantes como extensão e diâmetro da diástase; essas informações são fundamentais para a programação cirúrgica.
O fechamento da diástase pode ser realizado associado ou não à abdominoplastia. Quando há excesso de pele e flacidez excessiva, a melhor opção é associar o fechamento da diástase à retirada desse excesso de pele. Em pacientes em que não há esse excesso, o tratamento ideal é a correção da diástase por cirurgia minimamente invasiva: videolaparoscopia ou robótica.
A cirurgia robótica veio para ajudar esses pacientes e evitar grandes incisões que são desnecessárias para o tratamento adequado. Com 3 pequenas incisões de 8mm conseguimos fechar e diástase com excelente resultado estético e funcional. O pós operatório é tranquilo e a colaboração do paciente é fundamental para evitar recidiva.
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